Currently, India-Pakistan relations have often been afflicted by cross-border terrorism, ceasefire violations, territorial disputes, etc. Improving bilateral ties is crucial for both countries, as it would mean stabilizing South Asia and improving the economies of both nations. A strong political will to mend the relationship at the current juncture is direly needed. A constructive approach and confidence-building measures between India and Pakistan can be crucial to improving their ties. About 550 years ago, Guru Nanak preached a special universal message of (...) truthful living, faith, and love [1]. His message was not addressed to a specific ethnic or religious group. It was meant for all humanity. Let us look at Guru Nanak's teachings in building good unneighborly ties between India and Pakistan and see what kind of prescriptions and insights he offers us to face the challenges of contemporary times. When India's environment was full of conflict between Hinduism and Islam, Guru Nanak proclaimed a beautiful universal message for all people, highlighting equality for all without any consideration of caste, colour, creed, gender, or race [2]. He asserted that the same One God creates all, whether we call him Ram, Allah, or any other name. Moreover, he emphasized that "See the Divine Light in all." Therefore, people of faith should recognize the Divine Light in everyone. Sasai so▫e sarisat jin sājī sabẖnā sāhib ek bẖa▫i▫ā. Sassa: He (Divine) who created the world, is the One Lord and Master of all. (M.1, SGGS, p. 432). Iknai bẖāʼnde sāji▫ai ik cẖānaṇ ṯihu lo▫e. The One God has fashioned all beings (the vessels), and His essence pervades everywhere (the three worlds). (M.1, SGGS, p. 62). (shrink)

Este artículo aborda, desde la relectura del trabajo de Alfred Schütz “La ejecución musical conjunta” (“Makingmusictogether”), la idea de intersubjetividad como sintonía en las relaciones sociales explorando en los elementos señalados por el autor, como la dimensión temporal, el cara a cara y la sincronización con el Otro. Se abre así una posibilidad de comprensión de los procesos intersubjetivos, en la perspectiva del reconocimiento de la alteridad (Levinas) como constitutiva de intersubjetividad, y se plantea la pregunta de si es (...) posible, en contextos de exclusión, avanzar hacia la constitución de sintonía entre sociedad y Estado. (shrink)

Abstract -/- Libertarians typically believe that we are morally responsible for the choices (or decisions) we make only if those choices are free, and our choices are free only if they are neither caused nor nomically necessitated by antecedent events. Recently, there have been a number of attempts by philosophers to refute libertarianism by arguing that because a libertarianly free decision (choice) is both causally and nomically undetermined, which decision an agent makes in a deliberative situation is a matter of (...) luck, which implies (due to the way these philosophers use 'luck') that the agent does not have control over which decision he makes. This argument has been dubbed "the Argument from Luck" or "the Luck Objection" against libertarianism – henceforth 'LO'. In this paper, we examine some versions of LO as reflected in the works of Alfred Mele (2006), Neil Levy (2011), and Peter van Inwagen (2000, 2011). We argue that libertarians have nothing to fear from LO. Deep down the objection reflects a failure, on the part of its proponents, really to come to grips with the libertarian position. (shrink)

FISIOLOGIA DO PARTO E DA LACTAÇÃO ANIMAL -/- ANIMAL REPRODUCTION: PHISIOLOGY OF PARTURITION AND ANIMAL LACTATION -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva Departamento de Zootecnia da UFRPE WhatsApp: (82)98143-8399 -/- 1. INTRODUÇÃO O sucesso biológico do processo de reprodução culmina com a sobrevivência das crias. Durante a gestação, o feto desenvolve-se no útero materno protegido das influências externas, e obtendo os nutrientes e o oxigênio através da mãe. O parto é o processo biológico que marca o fim da gestação e (...) o início da vida extrauterina do animal. Para garantir a sobrevivência do recém-nascido o parto deve ser um processo controlado para que se inicie unicamente quando o feto tiver alcançado desenvolvimento suficiente que lhe permita enfrentar a vida extrauterina. Após o nascimento, a secreção de leite pela glândula mamária proporciona ao neonato tanto os nutrientes necessários para seu desenvolvimento como as defesas (imunoglobulinas) que lhe protegerão contra as possíveis infecções durante as primeiras fases de sua vida. Parto e lactação constituem a última etapa de um ciclo reprodutivo completo nas fêmeas dos animais domésticos, estando ambos os processos regulados e sincronizados por complexas mudanças hormonais na mãe. Estas mudanças são, em última análise, provocadas e governadas pelo próprio feto ou recém-nascido, o qual acomoda as respostas maternas às suas necessidades garantindo a sua sobrevivência. 2. O PARTO O parto é definido como o processo fisiológico pelo qual ocorre a expulsão de um ou mais fetos maduros, bem como das membranas fetais existentes no útero materno. Este processo é desencadeado por uma interação complexa entre as hormonas maternas (fatores maternos) e fetais (fatores fetais). Para que se realize a expulsão do feto é necessário que o útero deixe de ser um órgão quiescente, essencial para a manutenção da gestação, para ser um órgão contrátil. Ao mesmo tempo, o cérvix ou colo uterino, que durante a gestação permanece firmemente fechado para impedir a expulsão prematura do feto e evitar a entrada de agentes infecciosos, relaxa e dilata para facilitar a passagem do feto na hora do parto. Esta modificação na atividade do útero e do colo uterino, ocorrem como consequência das mudanças hormonais que o organismo materno experimenta à medida que a data do parto se aproxima. 2.1 Fatores maternos A gestação dos animais domésticos ocorre com elevada concentração de progesterona que, dependendo da espécie animal, é secretada seja pelo corpo lúteo do ovário (vaca, porca e cabra) ou pela placenta (ovelha e égua). A progesterona desempenha um papel fundamental durante a gestação, inibindo as contrações da musculatura lisa do útero (miométrio), permitindo assim a acomodação do feto durante o seu crescimento. Os estrogênios, estimulantes da atividade contrátil do miométrio, mantêm-se a baixas concentrações durante a maior parte da gestação. À medida que se aproxima o momento do parto, os níveis destes hormônios esteroides modificam-se, produzindo-se a diminuição nos níveis circulantes da progesterona ao mesmo tempo que se incrementam os valores sanguíneos dos estrogênios (figura 1). A redução dos níveis de progesterona suprime a sua ação inibitória sobre a atividade contrátil do miométrio, permitindo que se manifestem os efeitos estimulantes dos estrogênios sobre este órgão. A concentração de estrogênios começa a aumentar geralmente no final da gestação, atingindo os seus valores máximos no momento do parto (figura 1). O aumento da concentração de estrogênios favorece a atividade contrátil espontânea do útero ao: a) estimular a síntese de proteínas contráteis; b) aumentar, sob medida, a sensibilidade do miométrio uterino à ação estimulante das prostaglandinas; c) induzir a formação de receptores de oxitocina no útero. -/- Figura 1. Níveis de progesterona e estrógenos durante a gestação e parto das espécies ovina, caprina, suína e bovina. Fonte: HAFEZ, 2013. Os estrogênios estimulam a síntese e secreção de prostaglandina (PGF2a), que constitui o elemento essencial para o início do parto devido aos efeitos que esta substância provoca. Assim, nas fêmeas, cujos níveis de progesterona gestacional dependem da presença do corpo lúteo, a secreção de PGF, origina a regressão deste (luteólise), com a consequente diminuição da progesterona a níveis basais. Além disso, a PGF2a origina contrações de crescente intensidade no útero sensibilizado pela ação dos estrogênios. Esta ação contrátil da PGF2a deve-se a um aumento da concentração de cálcio intracelular das fibras musculares uterinas. A PGF2a também está envolvida no relaxamento do colo do útero, inibindo a formação de colágeno cervical ao mesmo tempo que estimula a síntese de enzimas (colagenase) que degradam a matriz de colágeno formado no início da gestação. A dilatação do colo do útero está também associada à pressão que o feto exerce sobre o mesmo e, no caso da porca, a relaxina pode também estar envolvida. Esta hormona é também de grande importância para a preparação do parto em todas as espécies animais, uma vez que é responsável pelo relaxamento dos ligamentos e músculos que rodeiam o canal pélvico para favorecer a separação da sínfise púbica durante a expulsão do feto. Nos grandes animais (vaca, égua) as mudanças que ocorrem nos tecidos e ligamentos pélvicos são muito evidentes e constituem um sintoma de parto iminente. O início do parto, ou primeira fase do parto, caracteriza-se pelo aumento das contrações uterinas provocadas pela PGF2a coincidindo com a dilatação do colo uterino para permitir a passagem do feto para o canal do parto, momento em que começa a segunda fase do parto. A distensão vaginal que produz-se para a passagem do feto pelo canal do parto origina um estímulo nervoso que viaja através da medula espinal para o hipotálamo, onde se encontram os neurônios responsáveis pela síntese de oxitocina. As terminações nervosas destes neurónios são projetadas para o lobo posterior da hipófise (neurohipófise), onde a oxitocina é secretada para ser, posteriormente , transportada pela circulação sanguínea. Este reflexo neuroendócrino chamado reflexo de Ferguson determina a secreção súbita de oxitocina, provocando o aumento tanto na intensidade como na frequência das contrações uterinas necessárias para a expulsão final do feto. O papel da oxitocina é ativar a conclusão do processo de expulsão, uma vez que esta hormona não está envolvida no início do parto. A alteração mais significativa entre a gestação e o parto é a alteração na atividade contrátil do miométrio uterino. Esta mudança é devido às alterações hormonais que ocorrem na mãe quando a gestação chegou a fim. No entanto, para que estes mecanismos maternos sejam acionados, é necessário que o feto indique de alguma forma à mãe o seu estado de desenvolvimento, de modo que o nascimento realize-se quando o feto estiver preparado para enfrentar a vida extrauterina. 2.2 Fatores fetais A destruição experimental da hipófise e/ou das glândulas adrenais do feto origina o prolongamento da gestação nos animais domésticos. Pelo contrário, a administração exógena de cortisol (corticosteroides adrenais), ou do seu precursor hipofisário (ACTH), à circulação fetal provoca, em poucas horas, o início do parto. Estes fatos evidenciam a importância do eixo hipófise-adrenal do feto para desencadear o início do parto (figura 2). Figura 2. Mecanismos fetais que controlam o parto em ovelhas. Fonte: LIGGINS et al, 1972. No final da gestação, o feto maduro apresenta um aumento da concentração de corticosteroides plasmáticos devido ao efeito estimulante da hormona adrenocorticotróide (ACVH) secretada pela hipófise fetal sobre as glândulas adrenais do feto. Os corticosteroides fetais por sua vez estimulam as enzimas placentárias para transformar a progesterona em estrogênio. O resultado final é a diminuição dos níveis de progesterona ao mesmo tempo que se eleva a concentração de estrogênios que, por sua vez, estimulam a libertação de PGF2a responsável pelas contrações uterinas. Este raciocínio explica algumas doenças caracterizadas por gestação prolongada em ovelhas, como ocorre na África do Sul, onde estes animais são obrigados, durante as épocas de seca, a ingerir as folhas de um arbusto chamado Salsola tuberculate. O prolongamento da gestação ocorre quando estas folhas são ingeridas durante o último terço da gestação cujos efeitos estão relacionados com a supressão do eixo hipotálamo-hipófise, com o qual as adrenais não recebem o estímulo necessário (ACTH) para a síntese e liberação de corticoides. O efeito contrário é observado nas cabras da raça Angorá, nas quais se produzem, com relativa frequência, partos prematuros que podem estar relacionados com um desenvolvimento precoce das glândulas adrenais. Isto significa que, nos animais domésticos, o feto determina a data do parto. O sinal hormonal que indica à mãe o grau de maturidade do feto é o desenvolvimento do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal que origina o aumento na secreção de corticoides fetais que são os responsáveis por desencadear as alterações hormonais no organismo materno necessárias para iniciar o parto. A figura 2 mostra como a remoção da hipófise e as adrenais do feto prolongam a gestação, enquanto a administração exógena de ACTH ou corticoides (cortisol) ao feto originam um parto prematuro. O momento em que ocorre o aumento da concentração plasmática de corticoides no feto varia de acordo com a espécie: de 25 a 30 dias antes do parto na vaca, de 7 a 10 dias na porca e de 2 a 3 dias na ovelha. 2.3 Desenvolvimento e fases do parto O parto inicia-se com o início das contrações peristálticas e regulares do miométrio uterino ao mesmo tempo que o colo do útero se dilata progressivamente. Nas fêmeas que gestam um único feto (monotecas), as contrações começam na extremidade anterior do córneo uterino, enquanto que nas espécies que gestam vários fetos (politocas) as contrações começam pela extremidade cervical para começar a expulsar o feto que se encontra mais próximo do cérvix. Durante o parto são reconhecidas três fases: 1. Fase preparatória - Na qual as contrações uterinas estimulam a rotação do feto (fêmeas monotecas) para adotar a posição dorsal (extremidades anteriores e cabeça forçadas contra o cérvix) que lhe permite oferecer a menor resistência para sua expulsão. A PGF2a provoca as contrações miometriais e a dilatação do cérvix, deslocando o feto contra e através desta estrutura. 2. Fase de expulsão - A passagem do feto através do colo uterino e da vagina causam a completa dilatação destas estruturas, originando a secreção de oxitocina (reflexo de Ferguson), que provoca contrações de maior frequência e intensidade. Por sua vez, estas contrações uterinas são reforçadas pela pressão e contração dos músculos abdominais, chegando estes últimos a ser a força principal (forças de expulsão) envolvida no processo de expulsão do feto. O cordão umbilical rompe-se bem ao levantar-se a mãe ou pelos movimentos do recém-nascido. 3. Fase de expulsão da placenta - Após o parto, as contrações rítmicas do útero continuam a facilitar a expulsão da(s) placenta(s). O tempo necessário para este processo varia de acordo com a espécie animal. Este processo é rápido na égua, já que a separação do corion (membrana fetal) de sua inserção uterina ocorre durante a expulsão do feto, com o qual o parto deve ser concluído rapidamente ou, caso contrário, o potro se asfixiaria. Nos ruminantes, a expulsão da placenta cotiledonaria é um processo mais lento que exige a separação dos cotilédones (membrana fetal) das carúnculas do útero. Por conseguinte, a troca de nutrientes e oxigênio entre a mãe e o feto continua até que este tenha sido totalmente expelido, devido ao cordão umbilical destes animais ser bastante longo. Nas fêmeas politocas, como a porca, geralmente as placentas de vários leitões são expulsadas no final, quando os leitões já foram expelidos, se bem que o último leitão poderá ser expelido durante a expulsão da massa placentária. 3. LACTAÇÃO A lactação constitui o processo que define os mamíferos como classe biológica. O desenvolvimento pós-natal dos mamíferos vai depender, em grande medida, dos nutrientes e defesas fornecidos pela mãe através da secreção de leite (imunoglobulinas). Assim, uma vez concluído o desenvolvimento gestacional do feto, a glândula mamária irá substituir, de certa forma, a função nutritiva e protetora da placenta durante a gestação. 3.1 Anatomia funcional da glândula mamária A estrutura funcional da glândula mamária é muito semelhante em todos os mamíferos, embora o tamanho, forma e número de glândulas varia dependendo da espécie animal. As glândulas mamárias desenvolvem-se como estruturas pares cujo número varia de um par (égua, cabra e ovelha), dois pares (vaca) até sete ou nove (porca). A localização das glândulas também difere sendo inguinal em vaca, égua, cabra e ovelha, enquanto que na porca, cadela e gata se estendem por todo o comprimento do tórax e abdômen. Nos animais domésticos em geral as glândulas mamárias recebem o nome de úberes. Tomando como modelo a vaca, a glândula mamária se organiza em duas estruturas: o estroma, formado por tecido conjuntivo procedente dos ligamentos suspensório medial, localizado entre os dois pares de glândulas, dando suporte à segunda estrutura que é o tecido secretor. Este é formado por acúmulos de células secretoras formando estruturas ocas chamadas alvéolos, que são as unidades fundamentais secretoras de leite. Os alvéolos estão circulados internamente por células epiteliais (secretoras) e rodeados externamente por células mioepiteliais contráteis, cuja contração origina a ejeção do leite (figura 3). O agrupamento de vários alvéolos adjacentes formam um lobo secretor. Figura 3. Diagrama de um agregado de alvéolos na glândula mamária de uma cabra. Fonte: COWIE et al, 1980. Os lobos expelem a secreção através de ductos que, por sua vez, drenam os ductos galactóforas (ductos lácteos) de maior diâmetro, para desembocar em áreas especializadas em armazenar o leite chamadas cisternas (vaca, cabra). Finalmente, a cisterna abre-se para o exterior através do canal papilar da teta. A presença do músculo liso na teta permite-lhe agir como esfíncter para impedir que o leite seja expelido passivamente do interior da glândula. O mamilo/teta é provido de numerosos receptores sensitivos cuja excitação durante a ordenha ou amamentação vai desencadear estímulos nervosos de grande importância para a manutenção da lactação. 3.2 Desenvolvimento da glândula mamária (mamogênese) A glândula mamária difere das demais glândulas do organismo no escasso desenvolvimento que apresenta no nascimento da fêmea, o qual não se inicia até que esta não atinja a puberdade. O início da atividade cíclica do ovário (puberdade) dá origem à síntese de estrogênios (fase folicular do ciclo estral) e progesterona (fase lútea). Os estrogênios originam o alongamento e ramificação dos ductos e a formação de pequenas massas esféricas de células (os futuros alvéolos). Embora este desenvolvimento seja dependente do estrogênio, é também necessária a ação sinérgica da prolactina, hormona do crescimento (GH) e corticoides adrenais, como demonstrado pelos estudos realizados em ratos aos quais foi removida a hipófise, glândulas suprarrenais e ovários (figura 4). A função da progesterona no desenvolvimento da glândula mamária é estimular o crescimento do lobo-alveolar, mas como no caso anterior também requer a ação conjunta dos hormônios acima mencionados. Figura 4. Hormonas relacionadas com o crescimento da glândula mamária e início da secreção de leite na rata hipofisectomizada-adrenoectomizada-ovariectomizada. Fonte: COWIE, 1980. O desenvolvimento da glândula, durante cada ciclo estral, vai depender da duração da fase folicular (níveis elevados de estrogênio), já que nas restantes fases do ciclo, quando os níveis de estrogênio são baixos, os ductos sofrem uma ligeira regressão. Nas espécies com ciclos curtos (rata), em que a fase folicular do ciclo é predominante, enquanto a fase lútea é quase inexistente, verifica-se um grande desenvolvimento dos ductos; enquanto que aquelas que apresentam um corpo lúteo funcional de longa duração (cadela e primatas), além do crescimento dos ductos, mostram um grande desenvolvimento lóbulo-alveolar semelhante ao que ocorre na gestação. É durante a gestação que o sistema alveolar sofre uma hipertrofia considerável, resultando em lobos proeminentes e no desenvolvimento da luz interna dos alvéolos, fato que é evidente na maioria dos animais domésticos por volta da metade do período gestacional. Em algumas espécies, as células que circundam interiormente os alvéolos contêm produtos secretores, indicando que a glândula mamária já está preparada para a fase da lactação. O desenvolvimento glandular durante a gestação deve-se ao efeito conjunto da progesterona e dos estrogênios com as hormonas hipofisárias acima mencionadas: prolactina, hormona do crescimento (GH) e adrenocorticotropina (ACTH). A proporção entre estrogênios e progesterona varia de acordo com a espécie, mas geralmente é necessária uma maior concentração de progesterona (proveniente do corpo lúteo ou da placenta). Quanto às hormonas hipofisárias, a prolactina desempenha um papel fundamental na diferenciação da glândula mamária (mesmo a baixas concentrações) ao estimular o desenvolvimento do epitélio secretor dos alvéolos. A GH favorece o crescimento dos ductos e a ACTH estimula a secreção de corticoides nas adrenais que, por sua vez, favorecem de forma generalizada o crescimento das glândulas. 3.3 Secreção da glândula mamária (lactogênese) A lactogênese, ou o processo pelo qual se produz a síntese e secreção do leite pela glândula mamária, começa no final da gestação coincidindo com o desencadeamento do parto. O primeiro leite formado imediatamente antes ou depois do parto é denominado colostro. No entanto, a lactação não pode desenvolver- se completamente até que se inicie o processo de parto. Isto deve-se ao fato de que o processo de lactação resulta de uma interação complexa de hormonas que preparam a glândula mamária para a secreção do leite. Os requisitos hormonais mínimos para o início da lactogênese são: aumento da secreção de estrogênios, prolactina e corticoides, juntamente com a diminuição da concentração de progesterona, perfis hormonais que estão intimamente relacionados com o desencadeamento do parto. Isto deve-se ao fato de que a progesterona inibe a atividade lactogênica da prolactina bloqueando a formação dos seus receptores na glândula mamária durante a gestação impedindo, assim, a prolactina de sintetizar os componentes fundamentais do leite. Pelo contrário, o aumento da concentração de estrogênios no final da gestação (figura 1, na seção do parto) estimula a síntese, o armazenamento e a secreção hipofisária de prolactina. Assim, apesar da glândula mamária estar preparada para iniciar a secreção de leite, muito antes da data prevista para o parto, a elevada concentração de progesterona (existente durante esse período de gestação) impede a fase láctea (saída do leite pelas tetas) de ocorrer antes da expulsão do feto. Desta forma, o feto poderá beneficiar das vantagens que o fornecimento do colostro materno irá trazer para a sua sobrevivência (imunização, nutrição e favorecimento da exoneração do mecônio). O aumento da concentração de estrogênios nos dias que antecederem o parto resulta num rápido aumento das concentrações plasmáticas de prolactina e corticoides. A prolactina é a hormona lactogênica mais importante na síntese dos componentes do leite. No entanto, para que esta hormona possa exercer a sua função, é necessária a participação dos corticoides, já que os mesmos são os responsáveis pelo desenvolvimento das organelas citoplasmáticas (retículo endoplasmático rugoso e aparelho de Golgi) onde se realiza a síntese do leite. No desenvolvimento da lactogênese, para além da prolactina e dos corticoides, participam também outras hormonas como a insulina, a tiroxina e o hormônio do crescimento. A insulina estimula a proliferação de novas células epiteliais na glândula mamária, enquanto a tiroxina, embora não seja essencial para a lactação, pode influenciar no volume de leite produzido pela fêmea (alta produção leiteira). Por último, a hormona do crescimento favorece, em geral, a lactação, existindo atualmente um interesse considerável no uso desta hormona para promover a produção adicional de leite em vacas através da sua administração exógena (trabalho e projeto desenvolvido pela professora titular e médica-veterinária do IFPB Campus Sousa Marianne Christina Velaqua). 3.3.1 Síntese e secreção dos componentes do leite Os principais constituintes do leite são: proteínas (caseína, alfa-lactalbumina, albumina sérica e imunoglobulinas), açúcares (lactose), gorduras (principalmente sob a forma de triglicerídeos), vitaminas, minerais e citrato (no caso dos ruminantes). As proteínas (caseína e alfa-lactalbumina) são sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso e posteriormente embaladas em vesículas secretoras do aparelho de Golgi para serem liberadas da célula para a luz alveolar mediante um processo de exocitose. A lactose é o principal açúcar do leite que, além disso, atua regulando a pressão osmótica do mesmo de modo que o volume de leite que a glândula mamária segrega está diretamente relacionado com a quantidade de lactose presente. A síntese da lactose ocorre no aparelho de Golgi pela condensação de glicose e galactose; esta reação é catalisada por uma enzima (lactose sintetase) presente na membrana do aparelho de Golgi que, por sua vez, é ativada pela proteína alfa-lactalbumina. Esta proteína só aparece na glândula mamária e é essencial para a síntese da lactose, o que demonstra que este açúcar é exclusivamente formado no leite. A lactose é também embalada junto com o cálcio, o fosfato e as proteínas nas vesículas secretoras para ser expulsada ao lúmen alveolar por exocitose. As imunoglobulinas (anticorpos IgA) são formadas pelas células plasmáticas, derivadas dos linfócitos B do sangue, como consequência da exposição da mãe a diferentes microrganismos. Estes anticorpos passam para a glândula mamária por migração dessas células a partir dos tecidos adjacentes. Os triglicerídeos são sintetizados no citoplasma e no retículo endoplasmático liso a partir de ácidos graxos provenientes da circulação sanguínea; em seguida, unem-se formando glóbulos de gordura que se dirigem até o vértice da membrana plasmática para serem finalmente expelidos para a luz do alvéolo, rodeados pela membrana, formando assim uma dispersão de glóbulos de gordura (figura 5). Figura 5. Estrutura de três células alveolares durante a síntese do leite. Fonte: COWIE, 1980. Do ponto de vista quantitativo, a caseína e os triglicerídeos constituem as proteínas e as fontes de energia, respectivamente, mais importantes do leite. Por último, o citrato é um intermediário do metabolismo da glicose que ocorre em grande concentração no leite dos ruminantes. Este composto é também englobado no interior das vesículas secretoras, junto com os outros compostos, para sua expulsão à luz alveolar. A composição do leite varia dependendo da espécie animal, e difere também até entre a mesma espécie. Estas variações estão relacionadas com a raça, idade, estágio de lactação e estado nutricional do animal. O teor de gordura no leite de ovelhas, porcas, cadelas e gatas varia entre 7 e 10%. No gado leiteiro estes valores variam de 3,5 a 5,5%, dependendo da raça. Em relação às cabras, os valores de gordura são muito semelhantes aos das vacas, enquanto o leite das éguas é o que tem menor teor de gordura (tabela 1). Espécie Gordura Proteína Lactosa Cinzas/Cálcio Gata 7,1 10,1 4,2 0,5 Vaca holandesa 3,5 3,1 4,9 0,7 Cadela 9,5 9,3 3,1 1,2 Cabra 3,5 3,1 4,6 0,8 Égua 1,6 2,4 6,1 0,5 Tabela 1. Composição do leite em várias espécies (%). Fonte: JACOBISON, 1984. 3.4 Manutenção da lactação (galactopoiese) A capacidade da glândula mamária de secretar um grande volume de leite começa em/ou imediatamente antes do parto, para aumentar no período pós-parto durante um tempo variável e, posteriormente, diminuir de forma gradual. Em geral, existe um paralelismo entre a atividade secretora da glândula e a procura de leite por parte do lactente. Isto deve-se ao fato de sucção pelo lactente, ou a extração por ordenha, que constituem o fator fundamental para a manutenção da lactação. A sucção estimula a lactação de duas formas: a) reduzindo os efeitos inibitórios da pressão intramamária produzida pela acumulação de leite, e b) estimulando intensamente a secreção de hormonas necessárias para manter a síntese e secreção de leite nos alvéolos. As hormonas que desempenham um papel fundamental na manutenção da lactação são: I) a prolactina, que é responsável pela estimulação da síntese e secreção de leite nas células epiteliais nos alvéolos, e 2) a oxitocina, que provoca a contração das células musculares que circundam externamente os alvéolos e os ductos (células mioepiteliais). A libertação de ambos os hormônios ocorre como resultado de um reflexo neuroendócrino originado pela estimulação do mamilo. 3.4.1 Secreção reflexa de prolactina A secreção de prolactina é regulada por dois fatores hipotalâmicos: a dopamina, que inibe a secreção de prolactina e um fator cuja identidade não está bem definida, conhecido como fator liberador de prolactina (PRF)que estimula a liberação deste hormônio. O estímulo sensorial originado como sequência da estimulação do mamilo, pela sucção do lactente, é transportado através da medula espinhal para o hipotálamo, onde atua na inibição da dopamina ou estimulando a secreção do PRF para desencadear a secreção de prolactina da adenohipófise para a circulação sanguínea (figura 6). Figura 6. Reflexos neuroendócrinos secretores de prolactina e oxitocina. Fonte: HAFEZ, 2000. A prolactina estimula a secreção dos componentes do leite para a luz dos alvéolos, afim de repor o volume de leite extraído durante a última ordenha ou sucção. Ao mesmo tempo, a prolactina induz a síntese das proteínas, incluindo a alfa-lactalbumina para estimular novamente a síntese da lactosa, bem como as enzimas necessárias para a produção dos triglicerídeos. Desta forma, a secreção de prolactina originada pelo lactente durante o aleitamento proporciona um mecanismo simples para combinar o volume de produção de leite com as necessidades do lactente. A quantidade de prolactina liberada durante cada período de sucção depende do número de crias, da duração do estímulo e dos intervalos de tempo decorridos entre os períodos de sucção (ou ordenha). No caso das vacas leiteiras, as ordenhas são geralmente realizadas de doze em doze horas, intervalo de tempo suficiente para manter a lactogênese. Os valores plasmáticos de prolactina aumentam imediatamente após o início da ordenha, mas os valores mais elevados são obtidos cerca de meia hora após o início do estímulo (ordenha ou sucção). A secreção de prolactina e a produção de leite são influenciadas de alguma forma pelo fotoperíodo, uma vez que, em alguns animais se comprovou como o aumento do número de horas de exposição à luz dá origem a um aumento da concentração de prolactina circulante, bem como uma maior produção de leite (entre 6 e 10%) (trabalho e projeto elaborado pelos estudantes do curso técnico em agropecuária e da graduação em Medicina Veterinária do IFPB Campus Sousa sob a coordenação e orientação da profa. Me. Esp. Marianne C. Velaqua). 3.4.2 Reflexo da ejeção do leite A sucção do mamilo pelo lactente estimula os receptores sensoriais presentes nesta estrutura, originando a geração de impulsos nervosos que são transmitidos pelas vias nervosas ascendentes da medula espinhal para os corpos celulares produtores de oxitocina no hipotálamo. O estímulo desencadeia a síntese e liberação de um bolo de oxitocina através das terminações nervosas dos núcleos hipotalâmicos para a neurohipófise, da qual é transmitida, através do sangue, para a glândula mamária, provocando a contração das células mioepiteliais que rodeiam os alvéolos (figura 6). Além da estimulação direta do mamilo provocada pela sucção, qualquer estímulo relacionado à ordenha é capaz de gerar o reflexo da ejeção, por exemplo: os estímulos sensoriais auditivos (ruído dos cubos na hora da ordenha), visuais (ambiente da sala de ordenha), táteis (lavagem manual dos mamilos antes da ordenha) e os estímulos olfatórios que se produzem em torno do animal. O desencadeamento do reflexo de ejeção pelos estímulos sensoriais, que não estão diretamente relacionados com a sucção ou ordenha, indica a possível participação de centros superiores do sistema nervoso central para controlar a secreção de oxitocina. Esta teoria é baseada em que os estímulos relacionados com situações de estresse em animais de estimação (medo, ansiedade, frio, etc.) inibem a ejeção do leite. A contração das células mioepiteliais gera um aumento da pressão intra-alveolar mamária, provocando o deslocamento do leite para os ductos maiores da glândula. Este efeito é popularmente conhecido como diminuição do leite e constitui um mecanismo fisiológico muito eficaz para controlar a expulsão do leite para o mamilo, assegurando que a ejeção do leite se realize unicamente quando o lactente o demanda. O efeito estimulante da oxitocina é de grande importância já que a maior parte do leite se encontra nos alvéolos e nos ductos, com o qual, a ausência deste hormônio provocaria um lento movimento do leite para a cisterna do úbere e, portanto, uma menor quantidade de leite. Assim, quando os alvéolos e ductos menores são contraídos, ocorre o relaxamento dos ductos principais, bem como da cisterna (ruminantes) e do mamilo, o que dá origem a um aumento destas estruturas para alojar o volume de leite expelido. Como resultado da volumosa ejeção do leite dos alvéolos e ductos menores, ocorre um aumento da pressão intramamária de modo que o lactente terá que vencer a resistência do esfíncter do mamilo para poder extrair o leite. A produção de leite pela glândula mamária diminui gradualmente à medida que os intervalos de tempo entre os dois períodos de amamentação do lactente diminuem e os estímulos necessários para manter as concentrações de prolactina e oxitocina na circulação sanguínea. A diminuição ou cessação da secreção de leite, geralmente coincide com a mudança na alimentação das crias (desmame) para passar à dieta característica da espécie. 3.5 Colostro O colostro é o primeiro leite que se forma na glândula mamária coincidindo com o parto. A ingestão de colostro por recém-nascidos é de grande importância para a sua sobrevivência, não só pelo seu elevado valor nutritivo, mas também pelo seu teor em imunoglobulinas (IgA) que lhe confere a imunização passiva necessária para o proteger contra patologias. Em algumas espécies (homem, coelho e cobaia) grande parte dos anticorpos passam para a circulação do feto através da placenta durante a gestação. Nos animais domésticos (vaca, égua, ovelha, cabra, porco) as características da placenta (número de camadas entre a circulação materna e fetal) não permitem a passagem destas proteínas. Como resultado, a imunização das crias nestas espécies animais vai depender da transferência das imunoglobulinas através do colostro. O epitélio intestinal dos recém-nascidos permite a passagem destas imunoglobulinas durante as primeiras 24 a 48 horas de vida. Passado este tempo, o epitélio torna-se impermeável à passagem dos anticorpos, fato que põe em evidência a importância que tem para os animais recém-nascidos e desprovidos de defesas a ingestão do colostro durante os primeiros dias. A composição do colostro caracteriza-se (em relação ao leite normal) por um teor mais elevado de proteínas, vitaminas, minerais e uma menor concentração de lactose. A composição do colostro muda gradualmente durante os primeiros três dias após o parto para se transformar em leite normal. 4. RESUMO E PRIMEIRAS CONCLUSÕES O parto, ou processo fisiológico pelo qual se expulsa o feto, é o resultado da maturação sequencial de um sistema de comunicação hormonal. A sequência inicia-se no sistema nervoso central do feto de onde os sinais são transmitidos e amplificados, através da hipófise, para as glândulas adrenais fetais, as quais respondem ao estímulo mediante a secreção de cortisol. O aumento da concentração de cortisol por parte do feto indica que este conseguiu o desenvolvimento necessário para enfrentar a vida extrauterina e, portanto, é hora de interromper a gestação. O cortisol atua sobre a placenta para aumentar a secreção de estrogênios que, por sua vez, estimulam a síntese e a liberação de prostaglandinas. O resultado é a diminuição da progesterona, que é a hormona encarregada de manter a gestação ao inibir as contrações espontâneas do útero, impedindo assim a expulsão prematura do feto. O útero, sob os efeitos da prostaglandina, começa a contrair-se ao mesmo tempo que o colo uterino amolece e dilata progressivamente (fase preparatória do parto). A passagem do feto ao canal do parto origina a secreção reflexa de oxitocina (fase de expulsão), causando contrações de maior frequência e intensidade que culminam com a expulsão do feto. Finalmente, as contrações uterinas continuam durante algum tempo até que finalmente é expulsa a placenta (fase de expulsão da placenta). O desenvolvimento da glândula mamária durante a gestação e a subsequente capacidade desta estrutura para secretar leite, coincidindo com o parto, oferece aos animais pertencentes à classe biológica dos mamíferos a vantagem de alimentar as suas crias para assegurar a sua sobrevivência durante as primeiras fases do seu desenvolvimento e, portanto, a continuidade da espécie. A lactação constitui um dos processos fisiológicos mais complexos em consequência do grande número de hormonas que, segregadas de forma coordenada, controlam as diferentes fases pelo que atravessa este processo: I) mamogênese ou desenvolvimento dos dutos e estruturas lóbulo-alveolares durante a gestação; 2) lactogênese ou síntese láctea por células epiteliais e sua secreção para a luz alveolar coincidindo com o parto, e 3) galactopoiese ou manutenção da síntese e secreção do leite como consequência da sua extração da glândula mamária seja pela sucção da cria ou pela ordenha. -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva – Departamento de Zootecnia da UFRPE. Recife, 2020. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- BEIGHLE, D. E. The effect of gestation and lactation on bone calcium, phosphorus and magnesium in dairy cows. Journal of the South African Veterinary Association, v. 70, n. 4, p. 142-146, 1999. BRACKELL, B. G.; JR SEIDEL, G. E.; SEIDEL, S. Avances en zootecnia nuevas técnicas de reproducción animal. Zaragoza: Acribia, 1988. COLE, H. H.; CUPPS, P. T. Reproduction in domestic animals. 1ª ed. Londres: Academic Press, 1977. COWIE, Alfred T.; FORSYTH, Isabel A.; HART, Ian C. Lactation. In: Hormonal control of lactation. Springer, Berlin, Heidelberg, 1980. p. 146-229. CUNNINGHAM, James G. Fisiología veterinaria. São Paulo: Elsevier, 2003. DERIVAUX, Jules; BARNABÉ, Renato Campanarut. Reprodução dos animais domésticos. Zaragoza: Acribia, 1980. DA SILVA, Emanuel Isaque Cordeiro. Definição de Conceitos Básicos na Reprodução Animal: Fertilidade, Fecundidade e Prolificidade-Suínos. Philarchive. Disponível em: -----. Acesso em: Fevereiro de 2020. DA SILVA, Emanuel Isaque Cordeiro. Características Gerais dos Bovinos/General Characteristics of Cattle Bovine. Philarchive. Disponível em: -----. Acesso em: Fevereiro de 2020. DA SILVA, Emanuel Isaque Cordeiro. Reprodução Animal: Fecundação e Gestação. Disponível em: Acervo IFPE. Acesso em: Março de 2020. FERNÁNDEZ ABELLA, Daniel Héctor. Principios de fisiología reproductiva ovina. Montevidéu: Hemisferio Sur1993. GONZÁLEZ, Félix HD. Introdução a endocrinologia reprodutiva veterinária. Porto Alegre: UFRGS, v. 83, 2002. HAFEZ, E. S. E.; HAFEZ, B. Reprodução animal. São Paulo: Manole, 2004. HAFEZ, Elsayed Saad Eldin; HAFEZ, B. (Ed.). Reproduction in farm animals. Nova Jersey: John Wiley & Sons, 2013. HUNTER, R. H. F. Reproducción de los animales de granja. Zaragoza: Acribia, 1987. HUNTER, Ronald Henry Fraser et al. Physiology and technology of reproduction in female domestic animals. Londres: Academic Press, 1980. ILLERA, M. Endocrinología Veterinaria y Fisiología de la Reproducción. Zaragoza: Fareso, 1994. JACOBSON, N. L.; MCGILLIARD, A. D. The mammary gland and lactation. Duke’s Physiology of Domestic Animals. 10th edition. Comstock Publishing Associates, Cornell University Press, Ithaca, New York, USA, p. 863-880, 1984. JAINUDEEN, M. R.; HAFEZ, E. S. E. Gestação, fisiologia pré-natal e parto. Revista Brasileira de Reprodução animal, v. 7, p. 141-142, 2004. LIGGINS, G. C. et al. physiological roles of progesterone, oestradiol-17beta and prostaglandin F2alpha in the control of ovine parturition. J Reprod and Fert Suppl, 1972. PÉREZ PÉREZ, F.; PÉREZ GUTIÉRREZ, F. Reproducción animal, inseminación animal y transplante de embriones. Barcelona: Cientifico-medica, 1985. ROBERTS, Stephen J. Obstetricia veterinaria y patología de la reproducción. Montevidéu: Hemiferio Sur, 1979. SALISBURY, G. W.; VANDERMARK, N. L. Phisiology of the reproduction and artificial insemination of cattle. San Francisco : Freeman e Company, 1961, 630 p. SHILLE, V. M. Fisiologia reprodutiva e endocrinologia da fêmea e do macho. Tratado de medicina interna veterinária. São Paulo: Manole, p. 1857-68, 1992. RUTTER, Bruno; RUSSO, Angel F. Fundamentos de la fisiología de la gestación y el parto de los animales domésticos. Buenos Aires: Eudeba, 2002. UNGERFELD, Rodolfo. Reproducción en los animales domésticos. Montevidéu: Melibea, 2002. (shrink)

Nos proponemos abordar dos aspectos poco estudiados de la contribución de Alfred Ayer a la comprensión de la filosofı́a de Hume: su consideración acerca del carácter inferencial de la percepción y su propuesta de que la experiencia tiene carácter público. En primer lugar, analizaremos cómo se ha entendido la concepción humeana de la experiencia. Sostendremos que la interpretación de Ayer contribuye a modificar la concepción privada y atomista de experiencia que usualmente se le atribuye a Hume, al afirmar que (...) para reconocer un objeto no basta un acto simple de percepción, sino su vinculación con un entramado de percepciones pasadas. En segundo lugar, analizaremos si el carácter mental de las percepciones implica que su acceso se da únicamente mediante la introspección o si el propio Hume contempla la posibilidad de que puedan comunicarse. Ayer propone que es posible atribuirle un carácter público a las percepciones ya que las comprende como una serie de patrones sensoriales que no tienen rasgos de pertenencia personal pero pueden singularizarse a partir de su ocurrencia en un momento y lugar determinados. Esta interpretación da pie a su teorı́a del “mundo del sentido común,” que va más allá de lo que Hume propone pero no resulta contradictoria con los principales postulados de su filosofı́a. (shrink)

A closer look at the theories and questions in philosophy of technology and ethics of technology shows the absence and marginality of non-Western philosophical traditions in the discussions. Although, increasingly, some philosophers have sought to introduce non-Western philosophical traditions into the debates, there are few systematic attempts to construct and articulate general accounts of ethics and technology based on other philosophical traditions. This situation is understandable, for the questions of modern sciences and technologies appear to be originated from the West; (...) at the same time, the situation is undesirable. The overall aim of this paper, therefore, is to introduce an alternative account of ethics of technology based on the Confucian tradition. In doing so, it is hoped that the current paper can initiate a relatively uncharted field in philosophy of technology and ethics of technology. (shrink)

Philosophers have talked to each other about moral issues concerning technology, but few of them have talked about issues of technology and the good life, and even fewer have talked about technology and the good life with the public in the form of recommendation. In effect, recommendations for various technologies are often left to technologists and gurus. Given the potential benefits of informing the public on their impacts on the good life, however, this is a curious state of affairs. In (...) the present paper, I will examine why philosophers are seemingly reluctant to offer recommendations to the public. While there are many reasons for philosophers to refrain from offering recommendations, I shall focus on a specific normative reason. More specifically, it appears that, according to a particular definition, offering recommendations can be viewed as paternalistic, and therefore is prima facie wrong to do so. I will provide an argument to show that the worry about paternalism is unfounded, because a form of paternalism engendered by technology is inevitable. Given the inevitability of paternalism, I note that philosophers should accept the duty to offer recommendations to the public. I will then briefly turn to design ethics, which has reconceptualised the role of philosophers and, in my mind, fitted well with the inevitability of paternalism. Finally, I shall argue that design ethics has to be supplemented by the practice of recommendation if it is to sustain its objective. (shrink)

Mi propósito en este texto es el de denunciar un problema grave que se está presentando por el uso de las redes sociales y por la aparición de algoritmos que nos ofrecen información específica basados en nuestras preferencias pasadas. Este problema tiene que ver con la imagen que nosotros formamos de nosotros mismos y, gracias a ello, con nuestra identidad personal. El problema, dicho en pocas palabras, es el de una forma de autoengaño que se está haciendo omnipresente sin que (...) nos demos cuenta de ello. Para explicar esto, comenzaré por explicar algunas distinciones esenciales del autoconocimiento (o el conocimiento que tenemos de nosotros mismos), para explicar luego dos modelos del autoengaño en la filosofía. Con estas piezas podré, en una tercera parte, construir el argumento que muestra cómo, en este mundo lleno de redes sociales y algoritmos mercantiles, caemos más frecuentemente en el autoengaño de lo que pensamos. (shrink)

Algorithms can now identify patterns and correlations in the (big) datasets, and predict outcomes based on those identified patterns and correlations with the use of machine learning techniques and big data, decisions can then be made by algorithms themselves in accordance with the predicted outcomes. Yet, algorithms can inherit questionable values from the datasets and acquire biases in the course of (machine) learning, and automated algorithmic decision-making makes it more difficult for people to see algorithms as biased. While researchers have (...) taken the problem of algorithmic bias seriously, but the current discussion on algorithmic fairness tends to conceptualize ‘fairness’ in algorithmic fairness primarily as a technical issue and attempts to implement pre-existing ideas of ‘fairness’ into algorithms. In this paper, I show that such a view of algorithmic fairness as technical issue is unsatisfactory for the type of problem algorithmic fairness presents. Since decisions on fairness measure and the related techniques for algorithms essentially involve choices between competing values, ‘fairness’ in algorithmic fairness should be conceptualized first and foremost as a political issue, and it should be (re)solved by democratic communication. The aim of this paper, therefore, is to explicitly reconceptualize algorithmic fairness as a political question and suggest the current discussion of algorithmic fairness can be strengthened by adopting the accountability for reasonableness framework. (shrink)

The aim of Intercultural Information Ethics (IIE), as Ess aptly puts, is to “(a) address both local and global issues evoked by ICTs / CMC, etc., (b) in a ways that both sustain local traditions / values / preference, etc. and (c) provide shared, (quasi-) universal responses to central ethical problems” (Ess 2007a, 102). This formulation of the aim of IIE, however, is not unambiguous. In this paper, I will discuss two different understandings of the aim of IIE, one of (...) which advocates “shared norms, different interpretations” and another proposes “shared norms, different justifications”. I shall argue that the first understanding is untenable, and the second understanding is acceptable only with qualification. Finally, I shall briefly suggest an alternative way to understand the aim of IIE. (shrink)

It is hard to disagree with the idea of responsible innovation (henceforth, RI), as it enables policy-makers, scientists, technology developers, and the public to better understand and respond to the social, ethical, and policy challenges raised by new and emerging technologies. RI has gained prominence in policy agenda in Europe and the United States over the last few years. And, along with its rising importance in policy-making, there is also a burgeoning research literature on the topic. Given the historical context (...) of which RI emerges, it should not be surprising that the current discourse on RI is predominantly based on liberal democratic values. Yet, the bias towards liberal democratic values will inevitably limit the discussion of RI, especially in the cases where liberal democratic values are not taken for granted. As such, there is an urgent need to return to the normative foundation of RI, and to explore the notion of ‘responsible innovation’ from nonliberal democratic perspectives. Against this background, this paper seeks to demonstrate the problematic consequences of RI solely grounded on or justified by liberal democratic values. This paper will cast the argument in the form of a dilemma to be labelled as The Decent Nonliberal Peoples’ Dilemma and use it to illustrate the problems of the Western bias. (shrink)

PurposeThe purpose of this paper is to introduce an interpretive approach to examining the relation between information and communication technologies (ICTs) and the good life, based on Michael Walzer's view of (connected) social criticism.Design/methodology/approachThrough a discussion of Michael Walzer's view of social criticism, an interpretive approach to normative analysis of ICTs and the good life is introduced. The paper also offers an additional argument for the indispensability of prudential appraisals of ICTs in normative analysis of ICTs and the good life, (...) which in turn strengthens the basis for the Walzerian approach proposed in the paper.FindingsIt is argued that an interpretive approach to normative analysis of ICTs and the good life, i.e. the Walzerian approach, is as viable as – if not superior to – a theory‐driven approach. It is also argued that actual appraisals of ICTs and the good life must be taken into account in the normative analysis.Originality/valueIt is only recently that “the good life” has become more visible in normative analysis of ICTs. This paper continues this relatively new line of research and proposes an alternative approach – as opposed to a theory‐driven approach – to this research programme. (shrink)

Current research in Intercultural Information Ethics is preoccupied, almost exclusively, by moral and political issues concerning the right and the just These issues are undeniably important, and with the continuing development and diffusion of ICTs, we can only be sure more moral and political problems of similar kinds are going to emerge in the future. Yet, as important as those problems are, I want to argue that researchers' preoccupation with the right and the just are undesirable. I shall argue that (...) IIE has thus far overlooked the issues pertaining to the good life . IIE, I claim, should also take into account these issues. Hence, I want to propose a new agenda for IIE, i.e. the good life, in the current paper. (shrink)

The burgeoning literature on the ethical issues raised by climate engineering has explored various normative questions associated with the research and deployment of climate engineering, and has examined a number of responses to them. While researchers have noted the ethical issues from climate engineering are global in nature, much of the discussion proceeds predominately with ethical framework in the Anglo-American and European traditions, which presume particular normative standpoints and understandings of human–nature relationship. The current discussion on the ethical issues, therefore, (...) is far from being a genuine global dialogue. The aim of this article is to address the lack of intercultural exchange by exploring the ethics of climate engineering from a perspective of Confucian environmental ethics. Drawing from the existing discussion on Confucian environmental ethics and Confucian ethics of technology, I discuss what Confucian ethics can contribute to the ethical debate on climate engineering. (shrink)

It is generally recognised that the potential positive and negative impacts of geoengineering will be distributed unevenly both geographically and temporally. The question of distributive justice in geoengineering thus is one of the major ethical issues associated with geoengineering. Currently, the question of distributive justice in geoengineering is framed in terms of who gets what (potential) benefits and harms from geoengineering, i.e. it is about the distribution of the outcomes of geoengineering. In this paper, I argue that the discussions on (...) distributive justice in geoengineering should not be outcome-based. Instead, it should be risk-based. I identify two problems for framing the question of distributive justice in geoengineering in terms of the distribution of its outcomes, i.e. the ‘if and then’ syndrome and the limited applicability of distributive principles in geoengineering policy, and suggest risk is a more proper object of distribution in the case of geoengineering. Following Hayenhjelm, I argue that the object of distribution in the case of fair distribution of risk should be (i) sources of risks and (ii) precautionary measures. I shall then demonstrate how it can be applied to the question of distributive justice in geoengineering. Finally, I end this paper by exploring the possible responses to the question of distributive justice in geoengineering by three major accounts of distributive justice, i.e. egalitarianism, prioritarianism, and sufficientarianism. (shrink)

Consumer society engenders a peculiar set of existential conditions, but it is often neglected in analyses of technology. The aim of this chapter is to demonstrate a way to examine technology through the set of existential conditions in consumer society, and, at the same time, argue for its importance in normative analyses of technology. Particularly, this chapter argues against a specific pattern of argument against technology to be inadequate in isolation of an analysis of consumer society. In this respect, philosophers (...) and other researchers interested in normative issues on technology in consumer society can benefit enormously from social theory of consumption. (shrink)

Researchers have explored questions concerning public participation and consent in geoengineering governance. Yet, the notion of consent has received little attention from researchers, and it is rarely discussed explicitly, despite being prescribed as a normative requirement for geoengineering research and being used in rejecting some geoengineering options. As it is noted in the leading geoengineering governance principles, i.e. the Oxford Principles, there are different conceptions of consent; the idea of consent ought to be unpacked more carefully if, and when, we (...) invoke it in the discussion. This article offers a theoretical reflection on different conceptions of consent and their place in geoengineering governance. More specifically, I discuss three models of consent, i.e. explicit consent, implied consent and hypothetical consent, and assess their applicability to geoengineering governance. Although there are different models of consent, much discussion of geoengineering governance has committed only to explicit consent. I note that such a commitment springs from a specific ideal political order. Accordingly, we should be wary of any naïve commitment to it so long as the political order we hope for remains open to debate. Finally, I illustrate two approaches to introduce consent into a geoengineering governance framework. (shrink)

In Information and Computer Ethics (ICE), and, in fact, in normative and evaluative research of Information Technology (IT) in general, researchers have paid few attentions to the prudential values of IT. Hence, analyses of the prudential values of IT are mostly found in popular discourse. Yet, the analyses of the prudential values of IT are important for answering normative questions about people’s well-being. In this chapter, the author urges researchers in ICE to take the analyses of the prudential values of (...) IT seriously. A serious study of the analyses, he argues, will enrich the research of ICE. But, what are the analyses? The author will distinguish the analyses of the prudential values of IT, i.e. the prudential analysis, from other types of normative and evaluative analysis of IT. Then, the author will explain why prudential analyses are not taken seriously by the researchers in ICE, and argue why they deserve more attentions. After that, he will outline a framework to analyse and evaluate prudential analyses, and he will apply the framework to an actual prudential analysis. Finally, he will briefly conclude this chapter by highlighting the limits of the proposed framework and identifying the directions for future research. (shrink)

International observers and critics often attack China's Internet policy on the basis of liberal values. If China's Internet is designed and built on Confucian values that are distinct from, and sometimes incompatible to, liberal values, then the liberalist critique ought to be reconsidered. In this respect, Mary Bockover's “Confucian Values and the Internet: A Potential Conflict” appears to be the most direct attempt to address this issue. Yet, in light of developments since its publication in 2003, it is time to (...) re-examine this issue. In this paper, I revisit Bockover’s argument and show why it fails. Using social media as an example, I offer an alternative argument to show why the Internet remains largely incompatible with Confucian values. I end this paper by suggesting how to recontextualise the Confucian way of life and to redesign social media in accordance to Confucian values in the information society. (shrink)

In response to the Royal Society report’s claim that “the acceptability of geo­engineering will be determined as much by social, legal, and political issues as by scientific and technical factors” (Geoengineering the Climate: Science, Governance and Uncertainty [London: Royal Society, 2009], ix), a number of authors have suggested the key to this challenge is to engage the public in geoengineering decision-making. In effect, some have argued that inclusion of the public in geoengineering decision-making is necessary for any geoengineering project to (...) be morally permissible. Yet, while public engagement on geoengineering comes in various forms, the discussion in geoengineering governance and the ethics of geoengineering have too often conceptualized it exclusively in terms of public participation in decision-making, and supported it by various liberal democratic values. However, if the predominant understanding of public engagement on—or, the role of the public in—geoengineering decision-making is indeed only grounded on liberal democratic values, then its normative relevance could be challenged by and in other ethical-political traditions that do not share those values. In this paper, I shall explore these questions from a Confucian perspective. I argue that the liberal democratic values invoked in support of the normative importance of public participation are, at least, foreign to Confucian political philosophy. This presents a prima facie challenge to view public participation in geoengineering decision-making as a universal moral requirement, and invites us to reconsider the normative significance of this form of public engagement in Confucian societies. Yet, I contend that the role of the public remains normatively significant in geoengineering governance and the ethics of geoengineering from a Confucian perspective. Drawing from recent work on Confucian political philosophy, I illustrate the potential normative foundation for public engagement on geoengineering decision-making. (shrink)

There are a number of recent attempts to introduce Confucian values to the ethical analysis of technology. These works, however, have not attended sufficiently to one central aspect of Confucianism, namely Ritual (‘Li’). Li is central to Confucian ethics, and it has been suggested that the emphasis on Li in Confucian ethics is what distinguishes it from other ethical traditions. Any discussion of Confucian ethics for technology, therefore, remains incomplete without accounting for Li. This chapter aims to elaborate on the (...) concept of Confucian Li and discuss its relevance to ethics of technology. Particularly, by referring to Li’s communicative, formative, and aesthetic function, I formulate an approach to ethics of technology with an emphasis on community, performance, and the aesthetic and demonstrate how this approach proceeds with the ethical analysis of technology. In doing so, I attempt to answer the question: why Confucianism matters in ethics of technology. (shrink)

The ethics of geoengineering has gained momentum in recent academic debate. The current debates, however, is typically framed in terms of (i) the first-order question about the moral permissibility of geoengineering, and (ii) the second-order question about the distributive and compensatory issues associated with geoengineering. Both (i) and (ii) are central to decision-making about geoengineering, but they have not cover all ethical issues related to geoengineering. I argue that a preoccupation with (i) and (ii) may lead to an oversight of (...) post-implementation scenarios (PISs), which introduce different ethical issues relevant to decision-making on geoengineering. More specifically, I use the requirement of maintenance for geoengineering as an example to draw attention to PISs, and to illustrate the limit of the existing discussion in the ethics of geoengineering. (shrink)

The objects of science education are transformed, degraded and disappeared for many reasons, and sometimes take other things with them when they go. This close reading of an undergraduate physiology laboratory report demonstrates how the kymograph was never a stand-alone instrument, but intertwined with conceptual frameworks and technical skills, laboratory amenities, materials, animal supply, technicians. Replacing the obsolete kymograph entails changing all of that, though our usual stories are focussed on progress associated with better measurements with fewer complications, not complications (...) themselves. Such interconnectedness between progress and demise raises uncomfortable challenges for laboratory pedagogy, and for museum practice: what is laboratory education really about, and what kinds of heritage should museums, libraries and archives preserve to document it? (shrink)

Nel suo "Il canone minore", Rocco Ronchi descrive il tentativo compiuto da quelle figure, sovente eretiche del pensiero rispetto a quello che l’autore individua come canone maggiore, che nel corso della storia della filosofia hanno pensato davvero l'immanenza dell’assoluto o, che è lo stesso, l’univocità dell’essere sul piano degli enti di natura. Nell’esigenza fondamentalmente speculativa e per ciò stesso anti-moderna della filosofia, ciò che si dà a vedere quale dato immediato dell’intuizione è un'equivalenza solo apparentemente innocua, ma in realtà profondamente (...) perturbante e traumatica: immanenza assoluta = natura. (shrink)

Moralism is often described as a vice. But what exactly is wrong with moralism that makes it aptly described as a character flaw? This paper will argue that the problem with moralism is that it downgrades the force of legitimate moral criticism. First, I will argue that moralism involves an inflated sense of the extent to which moral criticism is appropriate. Next, I will examine the value of legitimate moral criticism, arguing that its value stems from enabling us to take (...) a stand against immoral behavior. Finally, I will argue that unwarranted moral criticism downgrades the force of legitimate moral criticism and that this is why moralism should be seen as a vice. (shrink)

Nearly a decade ago, Rafael Capurro has gradually shifted his attention towards the ideas of message and of messenger. In lieu of ‘information’, he proposes and develops a new direction of research he calls Angeletics that aims to examine the nature of message and messenger, both of which are inherently social. Coincidently, at about the same time, we witnessed the rise of social epistemology in Angelo-American analytic philosophy. This coincidence is interesting, because both Capurro’s Angeletics and social epistemology indicated a (...) departure from individualistic-orientedness in hermeneutics and traditional epistemology respectively. While social epistemology has earned its place and status in academia, especially in North America and Europe, Capurro’s Angeletics has yet to receive similar attention to which it deserves. Part of the reason for this, I think, is because of its formulation and terminology is relatively unfamiliar to those who do not share the same philosophical tradition. Hence, one remedy to this situation is to attempt to translate Angeletics in terms of social epistemology, and this – is the objective of the current paper. (shrink)

In what way might public statues wrong people? In recent years, philosophers have drawn on speech act theory to answer this question by arguing that statues constitute harmful or disrespectful forms of speech. My aim in this paper will be add a different theoretical perspective to this discussion. I will argue that while the speech act approach provides a useful starting point for thinking about what is wrong with public statues, we can get a fuller understanding of these wrongs by (...) drawing on resources from recent work in situated affectivity. I will argue that public statues can be understood as affective artifacts and that this can both help us understand both the deep affective wrongs caused by public statues and offer a possible explanation as to why some people are so strongly opposed to their removal. (shrink)

While geoengineering may counteract negative effects of anthropogenic climate change, it is clear that most geoengineering options could also have some harmful effects. Moreover, it is predicted that the benefits and harms of geoengineering will be distributed unevenly in different parts of the world and to future generations, which raises serious questions of justice. It has been suggested that a compensation scheme to redress geoengineering harms is needed for geoengineering to be ethically and politically acceptable. Discussions of compensation for geoengineering (...) harms, however, sometimes presume geoengineering has presented new and unique challenges to compensation that cannot be readily accommodated by existing compensation practices. The most explicit formulation of this view was recently presented by Toby Svoboda and Peter J. Irvine, who argued that two forms of uncertainty in geoengineering — namely, ethical uncertainty and scientific uncertainty — make it immensely difficult to devise an ethically and politically satisfactory compensation scheme for geoengineering harms. -/- In this paper, we argue against the view that geoengineering presents new and unique challenges relating to compensation. More specifically, we show that placing these challenges within the broader context of anthropogenic climate change reveals them to be less serious and less specific to geoengineering than some appear to believe. (shrink)

There is never a shortage of celebratory and condemnatory popular discourse on digital media even in its early days. This, of course, is also true of the advent of Web 2.0. In this article, I shall argue that normative analyses of digital media should not take lightly the popular discourse, as it can deepen our understanding of the normative and axiological foundation(s) of our judgements towards digital media. Looking at some of the most representative examples available, I examine the latest (...) wave of popular discourse on digital media, focusing on the (new) worries and doubts voiced by the alarmists and the (new) hopes and dreams portrayed by the enthusiasts. I shall illustrate that various stances in the popular discourse on Web 2.0 are ultimately rested on different notions of the self. This conclusion entails an important lesson for our practice of critiques of digital media, as it entails that our critiques of digital media cannot be done without referring to a notion of the self. Hence, a normative enquiry of digital media should not only be about the moral and/or prudential goodness or badness per se; it should be about who we should be online, or which notion(s) of the self we should strive for. (shrink)

In this manuscript, published here for the first time, Tarski explores the concept of logical notion. He draws on Klein's Erlanger Programm to locate the logical notions of ordinary geometry as those invariant under all transformations of space. Generalizing, he explicates the concept of logical notion of an arbitrary discipline.

Background Analysis of aphasic narratives can be a challenge for clinicians. Previous studies have mainly employed measures that categorized speech samples at the word level. They included quantification of the use and misuse of different word classes, presence and absence of narrative contents and errors, paraphasias, and perseverations, as well as morphological structures and errors within a narrative. In other words, a great amount of research has been conducted in the aphasiology literature focusing on micro-linguistic structures of oral narratives. Aspects (...) of macro- linguistic structures, such as the analysis of content information by a speaker, consistency of using cohesive devices to present information within a narrative, and order of presenting information necessary to form a coherent discourse, have not been extensively investigated. The current investigation proposes a clinical analytic system to target three aspects of macro-linguistic structures in narratives among speakers with aphasia. Specifically, (1) the presence of search events (i.e., the mentioning of key events that allow the listener to understand; Capilouto, Wright, &Wagovich, 2006) within a narrative, (2) the sequence of the mentioned events, and (3) the informativeness (i.e., the fulfillment of lexical items that allow the user to understand what the event is detailing) of the event contents, were focused in the proposed framework. Method Ten controls transcripts from were selected from the AphasiaBank (MacWhinney, Fromm, Forbes, & Holland, 2011). Three narrative tasks, including sequential picture description of ‘Refused Umbrella’, procedural narrative of making a ‘Peanut Butter and Jelly Sandwich’, and telling of ‘Cinderella’ story, were used to establish normative data for the basis of analysis. Specifically, the Search Events (e) and Informative Words (i) used by at least 70% of the speakers were listed for each genre. The sequential order of mentioning the Search Events, i.e., common order of events in 90% of the speakers, (s.total) was determined. Twelve speakers with aphasia (nine fluent and three non-fluent) were recruited and administered the Western Aphasia Battery and Object and Action Naming Battery. Their performance in the above three discourse tasks were orthographically transcribed and analyzed using the following measures: e.total, e.matched with norm, e.missed, e.irrlevant, e.extra, s.total, i.pb&j, i.umbr, i.cind, and i.total. Three samples were randomly chosen to be re-analyzed for inter- and intra-rater reliability. Results Results of an independent t-test suggested significant differences between the fluent and non-fluent subjects in sequential order of Search Events for all genres (s.total) and i.total, suggesting sensitivity of this framework to differentiate between the two fluency groups. Results of Pearson product-moment correlations revealed significant relation between Informative Words and WAB spontaneous speech scores, AQ, as well as OAB scores, for both aphasic groups. The mean value of coefficients for intra-rater reliability (0.992), with significant correlations on e.match, e.miss, and e.extra, was higher than that of inter-rater reliability (0.897). Discussion Based on our preliminary results, this objective framework allowed clinical evaluation of impairment in macro-linguistic structures present in aphasic discourse. Further extension should involve more subjects encompassing a wider range of severity with different types of aphasia. (shrink)

This paper aims to address the lack of critique of the linear model in geoengineering governance discourse, and to illustrate different considerations for a geoengineering governance framework that is not based on a linear model of technology innovation. Finally, we set to explore a particular approach to geoengineering governance based on Peter-Paul Verbeek’s notion of ‘technology accompaniment’.

How should we respond to historical figures who played an important role in their country’s history but have also perpetrated acts of great evil? Much of the existing philosophical literature on this topic has focused on explaining why it may be wrong to celebrate such figures. However, a common response that is made in popular discussions around these issues is that we should not judge historical figures by today’s standards. Our goal in this paper is to examine the most plausible (...) way to understand this objection. We will examine three different interpretations of this argument. First, we will examine a view we call Temporal Moral Relativism, according to which moral standards are relative to particular points in time. Next, we outline Blame Relativism, the view that people from the past may be excused from blame for acts of conventionalized wrongdoing. Finally, we outline Ideals Relativism, according to which our moral ideals are partially relative to the time in which we live. We argue that Ideals Relativism provides the most plausible interpretation of this argument. (shrink)

Digital media has become an integral part of people’s lives, and its ubiquity and pervasiveness in our everyday lives raise new ethical, social, cultural, political, economic and legal issues. Many of these issues have primarily been dealt with in terms of what is ‘right’ or ‘just’ with digital media and digitally-mediated practices, and questions about the relations between digital media and the good life are often left in the background. In short, what is often missing is an explicit discussion of (...) the relations between digital media and the good life. Under the label of ‘Net recommendation’, the present study aims to offer a balanced and constructive normative analysis of digital media, focusing on the relations between digital media and the good life. The project of Net recommendation aims to (re)assert the importance of actual discourses in our normative analysis of the relations between digital media and the good life. I pursue this project with a Walzerian approach to digital media and the good life that takes seriously (and, ideally, also interacts with) actual discourses. This approach allows us to have a better understanding of our normative judgements on the impacts of digital media has (or will have) on the good life and, at the same time, allows us to answer the question of ‘how should we live with digital media?’ more adequately. Moreover, the Walzerian approach is useful in both an intra-cultural and an inter¬cultural context. Using China’s Internet as a case study, I show that the relations between digital media and the good life in each culture should be examined in its own right. Together, I hope, this study provides an adequate illustration and defence of the project of Net recommendation that does not start with the assumption of digital media being a source of moral problem and strives to recommending specific ways to reform and/or transform digital media and digitally-mediated practices that allow us to have better relations with digital media and enable us to live better lives with them. (shrink)

How might people be wronged in relation to their feelings, moods, and emotions? Recently philosophers have begun to investigate the idea that these kinds of wrongs may constitute a distinctive form of injustice: affective injustice. In previous work, we have outlined a particular form of affective injustice that we called emotional imperialism. This paper has two main aims. First, we aim to provide an expanded account of the forms that emotional imperialism can take. We will do so by drawing inspiration (...) from William Reddy’s (2001) concept of an emotional regime and investigating ways in which colonial powers of the eighteenth to twentieth centuries sought to impose their emotional regimes on their colonial subjects. Second, we will offer more expansive accounts of both emotional imperialism and affective injustice that can accommodate these additional forms of emotional imperialism. (shrink)

Victims of oppression are often called to let go of their anger in order to facilitate better discussion to bring about the end of their oppression. According to Amia Srinivasan, this constitutes an affective injustice. In this paper, we use research on emotion regulation to shed light on the nature of affective injustice. By drawing on the literature on emotion regulation, we illustrate specifically what kind of work is put upon people who are experiencing affective injustice and why it is (...) damaging. We begin by explaining affective injustice and how it can amount to a call for emotion regulation. Then we explain the various techniques that can be used to regulate emotions and explain how each might be harmful here. In the penultimate section of the paper, we explain how the upshot of this is that victims of affective injustice are left with a dilemma. Either they try to regulate their anger in a way that involves ignoring the fact of their oppression or they regulate it in a way that is likely to be harmful for them. Finally, we consider whether there are any good solutions to this dilemma, and how this issue opens up the possibility for further research into emotion regulation and moral philosophy. (shrink)

Is it appropriate to honor artists who have created great works but who have also acted immorally? In this article, after arguing that honoring involves identifying a person as someone we ought to admire, we present three moral reasons against honoring immoral artists. First, we argue that honoring can serve to condone their behavior, through the mediums of emotional prioritization and exemplar identification. Second, we argue that honoring immoral artists can generate undue epistemic credibility for the artists, which can lead (...) to an indirect form of testimonial injustice for the artists’ victims. Third, we argue, building on the first two reasons, that honoring immoral artists can also serve to silence their victims. We end by considering how we might respond to these reasons. (shrink)

How might a society wrong people by the way in which it remembers its past? In recent years, philosophers have articulated serval ways in which people may be wronged by dominant historical narratives. My focus will be on a way in which we may wrong people which has yet to feature in this discussion: the consigning of people to history. This paper investigates the wrongs involved in collective narratives that consign certain identities to a country’s past but not its present (...) or future. I will argue that these narratives can wrong people by exiling them from the imagined community, which in turn leads to several other significant harms. I will begin by examining this phenomenon before going on to articulate the distinctive wrongs and harms involved in consigning to history. I then argue that people have a prima facie duty not to develop or employ national narratives that consign people to history and a responsibility to challenge and resist the use of such narratives. This responsibility will be especially strong for powerful and privileged people, for people with a special interest in resisting such narratives and for those able to draw on the resources of existing collectives. (shrink)

It is often claimed that all acts of supererogation involve sacrifice. This claim is made because it is thought that it is the level of sacrifice involved that prevents these acts from being morally required. In this paper, I will argue against this claim. I will start by making a distinction between two ways of understanding the claim that all acts of supererogation involve sacrifice. I will then examine some purported counterexamples to the view that supererogation always involves sacrifice and (...) examine their limitations. Next, I will examine how this view might be defended, building on comments by Dale Dorsey and Henry Sidgwick. I will then argue that the view and the argument in favor of it should be rejected. I will finish by showing how an alternative explanation for the limits of moral obligation avoids the problems facing The Sacrifice View. (shrink)

This chapter brings together important contributions from geographers, historians, sociologists and media theorists, and looks at these through the lens of social philosophy on the nature of resistance and oppression, to articulate and understand both the positive and negative ways in which industrial nostalgia shapes present-day working-class identities. Celebrations of abandoned industrial sites have been criticised by some as inflicting a form of violence on working-class people (High and Lewis 2007), transforming sites of working-class loss into objects of nostalgic appreciation (...) in ways which marginalise those who worked there, and which close the past off from the working-class present (Lasch 1991). More positive views about industrial nostalgia argue that it provides a way to assert working-class pride in hostile environments, serving as a basis for present-day solidarity (Loveday 2014; Gibbs 2021). By examining this existing literature on deindustrialisation through a social philosophical perspective, our aim here is to shed some light on this phenomenon, in which industrial nostalgia can function both as a tool of oppression but also as a form of resistance against oppression. (shrink)

Is the relation ‘is a morally permissible alternative to’ transitive? The answer seems to be a straightforward yes. If Act B is a morally permissible alternative to Act A and Act C is a morally permissible alternative to B then how could C fail to be a morally permissible alternative to A? However, as both Dale Dorsey and Frances Kamm point out, there are cases where this transitivity appears problematic. My aim in this paper is to provide a solution to (...) this problem. I will then investigate Kamm’s justification for rejecting the transitivity of the ‘is a permissible alternative to’ relation. Next, I will look at Dorsey’s solution, which involves a reinterpretation of the intuitions used to generate the problem. I will argue that neither of these solutions are fully satisfying before going on to provide my own solution to the problem and arguing that it avoids these problems. (shrink)

Many cultural commentators and philosophers are highly critical of the pursuit of fame. We argue that pursuing fame does not always deserve this negative appraisal, and can in some circumstances be virtuous. We begin our argument by outlining three positive functions that fame can serve, providing role models, spokespersons, and hermeneutic resources. These functions are particularly valuable for those from marginalized groups, providing empowering ways to respond to and subvert social discrimination. marginalized groups, providing empowering ways to respond to and (...) subvert social discrimination. Next, we explain the ways in which certain groups are under-represented in the public eye, resulting in a lack of recognition and respect. We argue that this under-representation ought to be mitigated. The pursuit of fame is valuable insofar as it acts a corrective to the injustice that arises because of the marginalization of certain groups from the public eye and celebrity culture. We then discuss four problems with the idea that the pursuit of fame and celebrity by members of marginalized groups may function to combat social injustice. First, celebrities from marginalized groups who are viewed as role models, spokespersons or hermeneutic resources, are especially likely to find themselves subject to judgmental and moralistic criticism from the public. Second, the pursuit of fame from members of marginalized groups runs significant risks of elite capture. Third, they are also likely to be subjected to demeaning forms of representation. Fourth, and more generally, the role of being famous can be severely psychologically damaging, causing significant personal burdens for those who pursue fame and ultimately achieve celebrity status. Taking these points together shows that while the pursuit of fame may be useful in mitigating certain forms of social injustice, there are also important reasons to worry about how effective a tool it is, and the costs that arise for those who pursue fame and become celebrities. We conclude our argument in by noting how the domain of fame and intersectionality influences the extent to which the pursuit of fame is valuable and burdensome. -/- . (shrink)

What, if anything, is problematic about the involvement of celebrities in democratic politics? While a number of theorists have criticized celebrity involvement in politics (Meyer 2002; Mills 1957; Postman 1987) none so far have examined this issue using the tools of social epistemology, the study of the effects of social interactions, practices and institutions on knowledge and belief acquisition. This paper will draw on these resources to investigate the issue of celebrity involvement in politics, specifically as this involvement relates to (...) democratic theory and its implications for democratic practice. We will argue that an important and underexplored form of power, which we will call epistemic power, can explain one important way in which celebrity involvement in politics is problematic. This is because unchecked uses and unwarranted allocations of epistemic power, which celebrities tend to enjoy, threaten the legitimacy of existing democracies and raise important questions regarding core commitments of deliberative, epistemic, and plebiscitary models of democratic theory. We will finish by suggesting directions that democratic theorists could pursue when attempting to address some of these problems. (shrink)

It has become increasingly popular for sports fans, pundits, coaches and players to appeal to ideas of ‘sporting integrity’ when voicing their approval or disapproval of some aspect of the sporting world. My goal in this paper will be to examine whether there is any way to understand this idea in a way that both makes sense of the way in which it is used and presents a distinctly ‘sporting’ form of integrity. I will look at three recent high-profile sporting (...) incidents that caused sporting integrity to be called into question. I will then examine three different ways in which philosophers have sought to understand integrity and examine whether any of these accounts can provide us with a plausible account of sporting integrity. I will argue that such an account can be given and show how this helps us to understand the three cases. (shrink)

It is commonly assumed that praiseworthiness should form part of the analysis of supererogation. I will argue that this view should be rejected. I will start by arguing that, at least on some views of the connection between moral value and praiseworthiness, it does not follow from the fact that acts of supererogation go beyond what is required by duty that they will always be praiseworthy to perform. I will then consider and dismiss what I will call the Argument from (...) Stipulation in favour of holding that acts of supererogation are always praiseworthy. Next, I will examine what I will call the Necessary Connection Argument, which posits a necessary connection between supererogation and praiseworthiness. I will argue that the intuitions used to motivate this argument are best explained by a debunking explanation. (shrink)

The paper addresses the formation of striking patterns within originally near-homogenous tissue, the process prototypical for embryology, and represented in particularly purist form by cut sections of hydra regenerating, by internal reorganisation of the pre-existing tissue, a complete animal with head and foot. The essential requirements are autocatalytic, self-enhancing activation, combined with inhibitory or depletion effects of wider range – “lateral inhibition”. Not only de-novo-pattern formation, but also well known, striking features of developmental regulation such as induction, inhibition, and proportion (...) regulation can be explained on this basis. The theory provides a mathematical recipe for the construction of molecular models with criteria for the necessary non-linear interactions. It has since been widely applied to different developmental processes. (shrink)

Upon separation of the protein from the nucleic acid component of tobacco mosaic virus by phenol, using a fast and gentle procedure, the nucleic acid is infective in assays on tobacco leaves. A series of qualitative and quantitative control experiments demonstrates that the biological activity cannot depend on residual proteins in the preparation, but is a property of isolated nucleic acid which is thus the genetic material of the virus.

Opponents to genetic or biomedical human enhancement often claim that the availability of these technologies would have negative consequences for those who either choose not to utilize these resources or lack access to them. However, Thomas Douglas has argued that this objection has no force against the use of technologies that aim to bring about morally desirable character traits, as the unenhanced would benefit from being surrounded by such people. I will argue that things are not as straightforward as Douglas (...) makes out. The widespread use of moral enhancement would raise the standards for praise and blame worthiness, making it much harder for the unenhanced to perform praiseworthy actions or avoid performing blameworthy actions. This shows that supporters of moral enhancement cannot avoid this challenge in the way that Douglas suggests. (shrink)

It has been claimed, by David Heyd, that in order for an act to count as supererogatory the agent performing the act must possess altruistic intentions (1982 p.115). This requirement, Heyd claims, allows us to make sense of the meritorious nature of acts of supererogation. In this paper I will investigate whether there is good reason to accept that this requirement is a necessary condition of supererogation. I will argue that such a reason can be found in cases where two (...) people act in the same way but with only the person who acted with altruistic intent counting as having performed an act of supererogation. In such cases Heyd’s intention requirement plays an important role in ruling out acts that intuitively are not supererogatory. Despite this, I will argue that we should reject Heyd’s requirement and replace it with a moral intention requirement. I will then investigate how to formulate this requirement and respond to two objections that might be raised against it. (shrink)